quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Porque você comemora o Natal?



Hoje a maioria das pessoas já sabe que Jesus Cristo não nasceu no dia 25 de dezembro, mas assim mesmo comemoramos o Natal neste dia, lembrando-se do nascimento de Jesus Cristo. Para mim a data não é o essencial, pois que está em questão não é o dia em que Jesus Cristo nasceu, mas, sim porque ele nasceu? Com o qual propósito?
A comemoração do Natal, ou melhor, a lembrança do nascimento de Jesus Cristo só faz sentido para nós lembrarmos e comemorarmos neste dia 25 de dezembro se nós acolhermos as próprias Palavras de Deus (Mateus 1:18-21Foi assim o nascimento de Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente. Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: "José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados". João 3. 16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna). E também acolhermos as próprias palavras de Cristo (João 14.6 - Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim).
É comemorado o natal em todo o mundo, mas muitas pessoas hoje não dão mais crédito a Palavra de Deus, e então eu pergunto? Porque comemorar o natal? Jesus não é um pop star que nasceu, cresceu e morreu e por ter sido famoso comemora-se um feriado em lembrança ao seu nascimento. É esse o feriado de Natal que você comemorara?  É esse o sentido do Natal para você?
O verdadeiro natal só tem sentido para as nossas vidas a partir do momento que nós cremos nas Palavras de Deus.
                O natal só tem sentido em nossas vidas se nós crermos em Cristo. Crermos que ele nasceu, cresceu, morreu e ressuscitou para nos perdoar os pecados e nos salvar.
O natal só tem sentido para quem realmente entrega a vida a Jesus Cristo, para quem realmente o reconhece como Salvador e Senhor de sua vida.
Comemorar o natal somente lembrando que Jesus Cristo nasceu é comemorar somente um feriado. Mas, comemorar o natal porque tenho Jesus Cristo como Senhor e Salvador de minha vida é dar crédito a Palavra de Deus, pois foi exatamente para esse fim que Jesus Cristo veio ao mundo, para  nos perdoar e salvar, dando-nos a vida eterna.
Creio que dessa forma podemos ter o melhor natal de nossas vidas, assim como também creio que Deus se alegra quando não ignoramos o seu plano de salvação. Deus não mandou Jesus Cristo ao mundo para ele ser lembrado em um dia do ano, Deus mandou Jesus Cristo ao mundo para ele salvar e perdoar.
Meu desejo é que você possa estar comemorando o Natal porque Jesus Cristo é seu Senhor e Salvador. Caso você comemora somente o nascimento de Jesus Cristo eu lhe convido a entregar sua vida a esse Cristo que veio para perdoar e salvar, assim você poderá ter um feliz e abençoado Natal.
                                                                                         Irio Edemar Genz

domingo, 7 de dezembro de 2014

Aquele que não tiver pecado atire a primeira pedra.


          Refletindo nessa passagem de João 8.1-11 percebo que muitas vezes usamos essa passagem de forma errada, fora do seu contexto.
Vemos no texto que os escribas e fariseus trouxeram a mulher diante de Jesus com o fim de apedrejá-la até a morte conforme a lei. Os escribas e fariseus não trouxeram a mulher diante de Jesus somente com o fim de exortar ou corrigir, a intenção era matar. Sendo assim creio eu que não podemos pegar esse texto para querer intimidar alguém que vai corrigir ou repreender uma pessoa que vive no pecado.
           Segundo Romanos 12.8 Algumas pessoas podem ter o dom de exortar, claro com amor.
           2 Timóteo 4:2 Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.

           Lucas 17:3-4 Tomem cuidado. "Se o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: ‘Estou arrependido’, perdoe-lhe.
           2 Timóteo 3:16-17 Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra. Portanto vamos fazer um bom uso da correta interpretação do texto.

A paz de Cristo para com todos.

                                                                                                                 Irio Edemar Genz

domingo, 15 de junho de 2014

Deus é amor.

Diante do que estamos vivendo em nosso país, o mais importante para refletirmos em nossas igrejas creio que é a questão do amor. O que vemos na mídia e nas redes sociais é uma escancarada falta de amor para com os índios, os sem terra, os cristãos, os pobres, os homossexuais, as religiões afro, as mulheres e, especialmente, com a nossa Presidente Dilma Rousseff.
Na Bíblia, o tema do amor é o que mais se destaca. É o resumo de todos os mandamentos, conforme Mateus 22.36-39: “Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Além dessas sábias palavras de Cristo, temos o seu próprio exemplo de vida, o qual ele nos deixou como forma de ensinamento para o nosso próprio viver diário declarando, assim, o amor de Deus por nós, o seu próprio amor para com Deus e para conosco.
A respeito disso o evangelista João nos diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). Vemos nesta declaração tamanho do amor de Deus, a tal ponto de Ele decidir doar seu próprio Filho para nos salvar; vemos também o próprio amor de Cristo que é capaz de abrir mão de sua vida quando concorda com o plano de Deus e, em obediência a Ele e por compaixão a humanidade, se entrega na cruz para que o plano de Deus de salvar o ser humano se torne real.
Na primeira carta de João vemos um relato mais prático do verdadeiro amor de Deus, de como Ele se manifestou em nós e de como este amor é demonstrado em nossas vidas quando o recebemos de Cristo, pois somente amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Joao 4.10).
A Palavra de Deus em 1 João 4. 7-8 é um chamado a amarmos uns aos outros, porque o amor procede de Deus, e João ainda enfatiza que somente quem ama é nascido de Deus e conhece a Deus, e aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Um pouco antes em 1 João 3. 15-16 ele ainda é mais incisivo, pois nos diz que: “Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si. Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos”.
Este é o legado de Cristo: o amor que é capaz de dar a própria vida pelos irmãos. Esse é o chamado para o nosso viver diário, pois como também Paulo fala em 1 Coríntios 13 o amor é o dom supremo. Não adianta falar nas línguas dos anjos, não adianta profetizar, conhecer todos os mistérios, toda a ciência, ter fé a ponto de transportar montanhas, não adianta distribuir os bens aos pobres nem entregar o próprio corpo para ser queimado, pois se não tivermos amor nada disto tem importância. Entre a fé, a esperança e o amor, o mais importante é o amor.
Espero que diante de tanta injustiça, de tanto preconceito, diante de tanta falta de amor, possamos nos colocar diante de Deus em oração e pedir para que Ele nos ensine o verdadeiro amor. Que diante da sua grandeza e de seu poder, através do Espírito Santo, Ele possa nos ensinar a amar uns aos outros assim como Ele nos amou. Que possamos pedir um coração sensível e assim, também, vivermos em obediência a sua vontade, já que como cristãos declaramos conhecer a Deus (1 Jo 2.3).

                                                                                                              Irio Edemar Genz

domingo, 6 de abril de 2014

BATISMO – é um ato de louvor ou de vergonha para a igreja?

Minha intenção aqui não é dizer que o Batismo adulto é o correto nem que o Batismo infantil é incorreto, pois a bíblia não fala de Batismo de pessoa adulta nem de Batismo de crianças. Quando a Bíblia fala de Batismo ela não especifica idade, mas fala da ordem dada por Cristo em Mateus 28.19 e que, a partir do surgimento da igreja, esta ordenança ou sacramento torna-se o ato primordial para que alguém venha a fazer parte da Igreja de Cristo, do corpo de Cristo. O Batismo é necessário – não para a salvação, mas para mostrar em que está baseada a nossa fé.
A palavra de Deus antecede o Batismo. Assim, sem a compreensão exata do significado do Batismo ocorre o que Lutero já advertiu no passado: o Batismo pode se tornar uma brincadeira de homens! O Batismo tem um significado para a própria pessoa batizada e também para a própria sociedade onde esta vive. Independente da idade, o Batismo não pode ser administrado levianamente, pois isto poderá dissipar a graça contida no Evangelho.
Uma pessoa somente poderá receber o Batismo após ouvir e aceitar o Evangelho (At 2.38; At 8.37; At 16.14-15,31-33), uma vez que não há como uma pessoa fazer parte do corpo de Cristo sem professar sua fé nele. A vida em comunhão só tem sentido quando eu concordo com a fé que o grupo confessa. Sendo assim, só posso me tornar um cristão quando concordar com o que Cristo declara: que eu sou um pecador, que sem Ele estou afastado de Deus. Somente posso me tornar um cristão quando crer que Jesus morreu e que ressuscitou para me dar a certeza da vida eterna; somente posso me tornar um cristão quando aceitar Cristo como meu único Salvador e Senhor. Nenhum ser humano pode ser salvo sem ter Cristo como Senhor e Salvador de sua vida. A causa essencial para a salvação é o crer, não o Batismo. Assim torna-se ilógico o Batismo antes da confissão. Pois, como alguém pode viver o Batismo sem crer?
Portanto, batizar uma pessoa que não quer aceitar Cristo como Senhor e Salvador de sua vida é o mesmo que brincar de ser cristão, é fazer do Evangelho uma zombaria. Isto tem acontecido muito no meio evangélico, seja em ambientes Pentecostais ou Neopentecostais, onde muitos adolescentes recebem o Batismo como mero “costume”. Flagrante é tal fato também em igrejas históricas, onde o Batismo infantil é mais um acontecimento “tradicionalista” do que realmente um modo de vida.
            A pressão que muitos adolescentes sofrem para receberem o Batismo ou para serem confirmados pode ser vista como uma “obrigação”, quando feita com o intuito de não causar uma má impressão aos pais frente à sociedade ou até mesmo frente à Comunidade. Ou seja, é mais uma vergonha para o Evangelho, visto que, nestes casos, o que muitos adolescentes professam frente à Comunidade reunida não condiz com a forma como levam a sua vida, como agem no seu dia-a-dia. Em grande parte dos adolescentes podemos dizer que não há qualquer sinal de comprometimento com a sua “declaração de fé”. Isso se dá uma vez que os mesmos se sentem pressionados – seja pelos próprios pais ou pela igreja – a se comprometer com algo que, muitos deles, nem mesmo querem como verdade para as suas vidas. E isso é uma oportunidade para o mundo zombar do Evangelho.
Cabe a você que é ministro/a e também aos pais repensar o significado do Batismo, repensar o incentivo que vocês têm dado para que o adolescente seja batizado, confirmado. Cada pai conhece seu filho, cada pastor conhece suas ovelhas (ou deveria conhecer!). Portanto, vocês que são pais e que sabem que seus filhos não querem um relacionamento sério com Cristo, por favor, não os forcem a receber a graça do Batismo, a fim de manterem seus status frente à sociedade ou até mesmo frente à igreja – lembrem-se de que seus status podem fazer do testemunho do Evangelho uma zombaria. Talvez, o que seus filhos precisam é ver, em primeiro lugar, o Batismo sendo vivido diariamente em suas próprias vidas. Você que é ministro/a não faça do Batismo um termômetro para dizer que seu ministério é abençoado. O Batismo, uma vez realizado sem o devido comprometimento, transformará a sua igreja numa empresa, deixando de ser a igreja de Cristo e você se tornará um empregado e não um servo de Deus. E vocês adolescentes que se sentem pressionados conversem com seus pais, com o ministro/a de sua igreja, explique os motivos pelos quais você não quer ser batizado ou confirmado.
O primeiro sinal visível da graça de Deus é Cristo e não o ato do Batismo. Alguns dizem que a ordem dos fatores não altera o produto. Bem, nunca vi alguém começar a construção de uma casa colocando em primeiro lugar o telhado, as janelas, as portas e, por último, o fundamento, o alicerce. Você pode até ter em mãos todo o material necessário, porém, não pode começar a construção de cima para baixo, do telhado em direção ao fundamento. Creio que é isso que acontece quando colocamos o Batismo antes da confissão (antes do fundamento = fé em Cristo). Até podemos construir uma casa sem o alicerce, o fundamento. Mas, com certeza, tal construção não subsistirá.
Falamos tanto em amor, em liberdade, mas no fundo muitos pais e ministros/as acabam tirando essa liberdade dos adolescentes, querendo “induzi-los” a ser o que não querem ser, a confessar algo em que não acreditam. Isto é uma prova de falta de amor.  Creio que, enquanto existir o “tradicionalismo” dentro de qualquer igreja e enquanto nossos adolescentes se sentirem obrigados a confessarem uma fé a qual eles não querem abraçar, a igreja continuará os afastando de Deus.
Nossos adolescentes precisam de exemplos que guiem a sua vida de fé e não de um mero “tradicionalismo”.
                                                            Irio Edemar Genz

domingo, 16 de março de 2014

Quem sonha em um dia ser rico?

Ultimamente, tenho feito essa reflexão em torno do que a Bíblia fala sobre a riqueza, especialmente, sobre Mateus 19.23-14: “Então disse Jesus a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrara no reino dos céus. E ainda vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”. Esse texto ouvi sendo citado, há uns 23 anos atrás, numa pregação quando ainda morava no interior de Entre-Ijuís/RS, depois disso não lembro mais de tê-lo escutado em outra pregação. Creio que hoje esse texto não é mais bem-vindo em nossas igrejas (como tantos outros!), onde o foco de muitos ministros/as é a permanência dos membros em suas comunidades, não mais a permanência dos membros em Cristo. Isso porque a maioria dos homens e mulheres do século XXI não estão mais dispostos a ouvir sermões sobre arrependimento, ou ainda, ser confrontados com seus desejos egoístas. Nem ministros/as querem perder membros, especialmente, aqueles que têm dinheiro. Por mais que o texto diga apenas “dificilmente”, não “impossível”, assim mesmo, o mesmo já da coceira nos ouvidos de muitas pessoas.
Claro, existe uma diferença entre ser rico e servir ao dinheiro.  Em Mateus 6.24 Jesus diz que não podemos servir a Deus e às riquezas.
Lembro-me aqui da vida de Jó, o quanto ele era rico e o quanto amava a Deus. Jó não confiava em suas riquezas e nem ficou abalado quando perdeu tudo. Jó sabia que tudo o que ele tinha veio de Deus e que não era o que ele tinha que determinava quem ele era; diferente do mundo presente em que vivemos, onde para a sociedade o que determina o que uma pessoa é, é o que ela tem de bens materiais – talvez, não seja só na sociedade que isso aconteça, mas na igreja também.
Não sou hipócrita em dizer que não sonho em ser rico e, também, não vejo problema em alguém ser rico. O grande problema existente é descrito em 1 Timóteo 6.10: “porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. Existem duas formas de, um dia, nos tornarmos pessoas ricas: a mais difícil é vivendo honestamente; a mais fácil e, com a qual não corremos risco de vida, é entrarmos para a vida política. Não estou dizendo com isso que todo político é corrupto, creio que cada um de nós sabe fazer essa avaliação, mas em quatro anos de mandato é difícil um político multiplicar seu patrimônio vivendo honestamente.
Creio que a riqueza é a maior pedra de tropeço para todo ser humano, assim como foi com o jovem rico (Mt 19.16ss.). Ele era uma pessoa que observava todos os mandamentos, mas uma coisa lhe faltava, assim como também na história do rico e o mendigo (Lc 16.19ss.). Mas o que fazer diante desse sonho existente em nós de ficarmos ricos? – quando falo em pessoa rica me refiro a uma alguém que tenha uma casa própria, um carro próprio, um plano de saúde razoável e um salário compatível para ter seus momentos de passeio e lazer.
Não sou adepto da teologia da prosperidade e, se fosse, acreditaria ser necessário que seus adeptos lutassem mais por igualdades salariais em todas as funções, uma vez que é impossível todo cristão ser rico numa sociedade onde apenas alguns detêm o poder e o dinheiro gerado por toda a economia do país.  Creio que é por isso que Jesus diz para estarmos contentes se tivermos o que comer e com o que nos vestir, pois o restante são somente preocupações deste mundo, e dele nada podemos levar. Somos seres humanos dotados de uma sabedoria imensa, basta estarmos em comunhão e oração com Deus, colocando nossos desejos em suas mãos e fazendo a nossa parte, pois a própria palavra oração já nos dá o sentido da nossa vida: ora + ação.  A oração que não acompanha a ação não é oração.
Como vimos até aqui, não existe problema em ser rico o problema está em amar o dinheiro ou, ainda, o problema está em como nos nós tornamos ricos. Será que é conforme Tiago 5.1-6: “Atendei, agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas, e as vossas roupagens, comidas de traça; o vosso ouro e a vossa prata foram gastos de ferrugens, e a sua ferrugem há de ser por testemunho contra vós mesmos e há de devorar, como fogo, as vossas carnes. Tesouros acumulastes nos últimos dias. Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos. Tendes vivido regaladamente sobre a terra; tendes vivido nos prazeres; tendes engordado o vosso coração, em dia de matança; tendes condenado e matado o justo, sem que ele vos faça resistência”?
Como temos conseguido adquirir nossos bens materiais? Se Jesus pedisse para você vender tudo e dar o dinheiro aos pobres o que você faria?
                                                                                               Irio Edemar Genz