O que diferencia um homem de Deus de um homem rebelde? Rebelde é um adjetivo para qualificar alguém que não obedece ninguém e nem escuta conselhos, que acredita que possui uma autoridade legítima.
Homens de Deus são fiéis ao que dizem; são honestos e pessoas de confiança. São firmes, decididos e dedicados. São aqueles que têm consciência de que Deus os chamou não para governar o povo com rigor, mas para cuidar do seu povo; são aqueles que cuidam da sua própria vida, antes de cuidar do povo de Deus. Um homem de Deus prega a si mesmo, antes de pregar ao povo. Sua vida é o seu mais eloquente sermão. Homem de Deus é aquele que é exemplo de vida, de piedade para o seu próprio rebanho. Ele em nada considera a vida preciosa para si mesmo, a fim de velar pelo rebanho – ele dá a sua vida pelo rebanho. Ele é aquele que pastoreia TODO o rebanho: as ovelhas dóceis e as indóceis. Ele é um pastor que compreende que a igreja é de Deus e não dele. Deus nunca nos passou procuração para sermos donos do rebanho. A igreja é de Deus. O homem de Deus é um pastor que compreende que a igreja custou muito caro para Deus: o sangue do seu Filho. A igreja é a Noiva do Filho de Deus. A igreja é a menina dos olhos de Deus. Ele tem zelo pela igreja.
“O caráter nunca é comprovado por uma declaração escrita ou oral de convicções. É demonstrado pelo modo como vivemos, pelo comportamento, pelas escolhas e decisões. Caráter é a virtude vivida” (Manual do Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. Rio de Janeiro, CPAD, p. 115).
Vou citar alguns exemplos para esta meditação. Para quem não conhece a história destes homens de Deus e de tantos outros, sugiro a leitura de “O Livro dos Mártires, Rio de Janeiro, CPAD, John Fox”, para uma melhor compreensão do que estou querendo mostrar através deste texto.
O tempo em que a igreja ensinava a doutrina da mendicância (heresia).
Juan Wickliffe: um homem de Deus ou um homem rebelde? Convencido dos erros da igreja de Roma e da vileza de seus agentes monásticos, Wickliffe decidiu denunciá-los. Em conferências públicas, fustigava os seus vícios e se opunha à sua insensatez. Expôs uma variedade de abusos cometidos e encoberto pelas trevas da superstição. No princípio, desfez os prejuízos contra o povo e seguiu com avanços lentos; junto com as descrições metafísicas da época, mesclou opiniões teológicas aparentemente novas. As usurpações da corte de Roma eram um de seus temas favoritos. Em relação a estas, estendia-se com toda a força de seus argumentos e raciocínio lógico. Isso levantou às queixas do clero que, através do arcebispo de Canterbury, privou-lhe de seu cargo (O Livro dos Mártires, Rio de Janeiro, CPAD, p. 157).
Já mais tarde repreendeu o papa com toda autoridade e perguntou-lhe: “como ousais fazer do emblema de Cristo na cruz (que é o penhor da paz, da misericórdia e da caridade) uma bandeira que nos leve a matar homens cristãos, por amor a falsos sacerdotes e a oprimir a cristandade de um modo pior do que aquele pelo qual Cristo e os seus discípulos foram oprimidos pelos judeus? Quando o soberbo sacerdote de Roma concederá indulgências à humanidade, para que ela viva em paz e em caridade, como agora o faz para que lutem e matem-se entre si?” (O Livro dos Mártires, Rio de Janeiro, CPAD, p. 159, 160).
Juan Wickliffe, quando morreu, parecia já estar muito envelhecido. Por 41 anos deram descanso ao seu sepulcro quando, então, exumaram o seu corpo e reduziram-no a cinzas, lançadas ao rio. Apesar de terem exumado o seu corpo, queimado os seus ossos e jogado as cinzas ao rio, não puderam, contudo, queimar a Palavra de Deus e a verdade de seus ensinamentos, nem o fruto e o triunfo do mesmo (O Livro dos Mártires, Rio de Janeiro, CPAD, p.160).
Juan Huss foi considerado herege pela igreja por divulgar as doutrinas de Wickliffe e expor as Escrituras no próprio idioma do povo. Isto tirava toda a autoridade que a igreja de Roma tinha e que oprimia o povo.
Juan Huss um homem de Deus ou um homem rebelde? Adepto das doutrinas de Wickliffe se opôs ao decreto do arcebispo que, contudo, conseguiu uma bula do papa que o encarregava de impedir a dispersão das doutrinas de Wickliffe em sua província. Com este documento, o arcebispo condenou os escritos de Wickliffe e proibiu Juan Huss de pregar em qualquer congregação. Huss, juntamente com outros membros da Universidade, protestaram contra este procedimento, e apelaram contra a sentença do arcebispo. Enfim, mais tarde, Huss é convocado a comparecer diante do concílio para que se retratasse de seus ensinamentos que, para a igreja, eram heresias. Ele comparece ao concílio sem nenhum advogado, ou melhor, com Cristo sendo seu juiz. Pois dizia ele que “nele não há engano e nem poderia ser enganado por ninguém. E acaso alguém pode dar melhor ajuda do que ele aos pobres e oprimidos?”. Enquanto Juan Huss, com expressão devota e sóbria, falava e pronunciava estas palavras, era ridicularizado e escarnecido por todo o concílio. Então, lhe puseram uma mitra de papel, pintada com figuras de demônios em sua cabeça com a seguinte expressão: “Coroa de hereges”.
Colocado em uma estaca, com lenha até o seu pescoço na tentativa de convencê-lo a se retratar, Juan Huss disse: “não, jamais preguei alguma doutrina com más intenções e aquilo que ensinei com os meus lábios, agora selarei com o meu sangue”. Em seguida, disse ao carrasco: “Vais assar um ganso, porém dentro de um século surgirá um cisne que não poderão nem assar nem ferver (aproximadamente 100 anos depois surge MARTINHO LUTERO). Finalmente, colocaram fogo na lenha e Juan Huss cantou um hino com voz tão forte e alegre, que foi ouvido através do crepitar da lenha e do estrondo da multidão. Por fim, sua voz foi calada pela força das chamas, mas nunca poderá ser abolida da mente dos piedosos (O Livro dos Mártires, Rio de Janeiro, CPAD, p.165, 166).
O tempo em que a igreja vendia o perdão de Deus (heresia).
Martinho Lutero um homem de Deus ou um homem rebelde? Ao vasculhar a biblioteca encontrou acidentalmente uma cópia da Bíblia latina que jamais havia visto antes. Esta atraiu poderosamente a sua curiosidade; leu-a ansiosamente e sentiu-se atônito ao perceber que apenas uma pequena porção das Escrituras era ensinada ao povo (O Livro dos Mártires, Rio de Janeiro, CPAD, p.186).
Lutero descobre nas Sagradas Escrituras que o ser humano é justificado pela fé. Ao ler e comparar os ditos e os exemplos dos profetas e dos apóstolos, com uma contínua invocação a Deus e com a excitação da fé pelo poder da oração, deu-se conta desta doutrina com a maior evidência. Lutero vai a Roma e lá observa o papa e sua corte, observa as maneiras do clero, cujos modos precipitados, superficiais e ímpios de celebrar a missa foram severamente criticados por ele.
Em 1517, Leão X aprova a concessão de indulgências, com o fim de arrecadar dinheiro para a construção da catedral de São Pedro em Roma. Isso provocou muitos escândalos em Wittenberg, e inflamou o zelo de Lutero. Isso fez com que ele, então, pregasse as 95 teses contra as indulgências, nas quais desafiava qualquer um que se opusesse a elas (O Livro dos Mártires, Rio de Janeiro, CPAD, p.187).
Lutero é chamado para ir a Roma e lá, diante do imperador, lhe foi pedido que ele se humilhasse e se retratasse com a igreja de Roma, mas, a sua resposta foi a seguinte: “Considerando que vossa soberana majestade e vossos honoráveis demandais desejam uma resposta plena, isto digo e professo tão resolutamente quanto posso, sem dúvidas e nem sofisticações, que se não me convencerdes através do testemunho das Escrituras (pois não dou crédito nem ao papa e nem aos seus concílios gerais, que têm errado muitas vezes, e que têm sido contraditórios contra si mesmos), a minha consciência esta tão ligada e cativa destas Escrituras que são a Palavra de Deus, que não me retrato nem posso me retratar de absolutamente nada, considerando que não é piedoso nem legítimo fazer qualquer coisa que seja contrária à minha consciência. Aqui estou e nisto descanso: nada mais tenho a dizer. Que Deus tenha misericórdia de mim”.
Como Lutero não volta atrás quanto aos seus ensinamentos, a sentença do papa é considerar Lutero um membro separado da igreja, cismático e um herege obstinado e notório (O Livro dos Mártires, Rio de Janeiro, CPAD, p.191).
HOJE
O tempo em que se vendem bênçãos de Deus e que a igreja se tornou um clube onde, para você ser um membro, tem que pagar contribuições (heresias).
“Buscai, pois, o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). A influência do mundo tem deixado as pessoas cegas quanto à vontade de Deus para suas vidas, pois, para você ser considerado alguém importante para a sociedade e até em certas igrejas você precisa “ter” e não “ser”. Você somente é tratado com cuidado, ou alguém mostra preocupação para com sua pessoa somente quando você “tem”.
O desejo que as pessoas têm em se tornar ricas é tão grande em nossa sociedade que a maioria nem pergunta se a maneira pela qual elas vão adquirir tais recursos é por meios corretos ou não. A sociedade de hoje quer as coisas para ontem. Então, quando se ouve um anúncio de prosperidade, todo mundo vai correndo para buscar a receita e através dela ter seu sonho realizado. Não estou querendo dizer que o crente deve se contentar com a pobreza, que ele deve se orgulhar de ser pobre; não, pelo contrário, a Bíblia diz “se alguém não quiser trabalhar, então não coma também” (2 Ts 3.10). Devemos sempre buscar o melhor para nós, pois creio que Deus quer o melhor para cada um de seus filhos.
O problema de hoje é que as pessoas correm mais atrás do dinheiro do que buscam a Deus, ficam colocando a culpa no diabo pelas coisas ruins que acontecem e repreendendo qualquer coisa que não seja do seu gosto. Se a nossa vida está nas mãos de Deus não temos o que temer, pois algo só pode acontecer se Deus permitir.
Olhamos para a vida e os sintomas da doença de Jó: feridas inflamadas, ulcerosas, 2.7; coceira contínua, 2.8; mudanças degenerativas na pele do rosto, provocando desfiguração, 2.12; perda do apetite, 3.23; medo e depressão, 3.25; feridas purulentas que se abrem, coçam, racham 7.5; vermes formados nas feridas, 7.5; dificuldade para respirar, 9.18; escurecimento da pálpebra, 16.16; mau hálito, 19.17; perda de peso, 19.20; dor lancinante e contínua, 30.27; febre alta com arrepios e descoloração da pele, ansiedade e diarréia, 30.30. A mulher de Jó lhe dá um conselho desesperado: “Querido, acabe com todo esse sofrimento, amaldiçoe a DEUS”. Mas Jó resiste e rejeita o conselho de sua esposa e diz: “Temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?”. Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios (2.10).
Em Romanos 8.28 Paulo diz: “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a DEUS, daqueles que são chamados por seu decreto”.
Porque hoje é tão difícil termos o coração de Jó? Se soubermos que todas as coisas cooperam para o bem dos que amam a Deus, isso quer dizer que as coisas que consideramos ruim também cooperam, também são vontades permissivas de Deus. Nada melhor do que Mateus 6.33 para termos como promessa de Deus para nossa vida, a qual com certeza Jó também tinha, como é apontado no final de seu livro, onde temos o testemunho do que Deus fez na vida dele. Será que Deus não é capaz de fazer isso na nossa vida se colocarmos na prática Mateus 6.33? Não estou dizendo que, para você colocar o reino de Deus em primeiro lugar na sua vida, você deve estar todo dia na igreja. O estar todo dia na igreja não é sinal de que o reino de Deus está em primeiro lugar na vida de uma pessoa, mas sim, o colocar em prática a Palavra de Deus.
Dificilmente vemos hoje um ministro ou ministra de Cristo pregando sobre Mateus 10.8 onde Jesus diz: “Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai”. Creio eu que, se alguém não está pregando este texto, é porque não é ministro ou ministra de Cristo. Pois Paulo diz em 1 Pedro 5.2-3: “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho”.
Quer saber se um ministro ou ministra está a serviço do dinheiro ou a serviço de Deus? Tira o seu salário ou simplesmente diminuo-o pela metade, se ele continuar cuidando do seu rebanho, é porque ele está a serviço de Deus, caso contrário, está a serviço do dinheiro. Se alguém quiser me questionar dizendo que o que ganha quase não dá para sustentar a família, eu pergunto a você “ministro ou ministra”: como um pai de família de sua igreja consegue sustentar a sua família com um salário mínimo? E você vai querer me dizer que não consegue sobreviver ganhando... além de casa e de ajuda de custos para os filhos, etc?
O mesmo método se usa também para saber se a pessoa que frequenta os cultos está ali porque ama a Deus ou está ali porque quer riqueza. Pare de pregar sobre prosperidade nos cultos e pregue sobre o compromisso do crente para com Cristo, e você verá realmente quem está ali por causa do dinheiro e quem está ali por causa de Cristo. Os que estão por causa de Cristo continuarão, mas os que estão ali por causa das bênçãos sumirão da igreja. Nosso objetivo ao ir para a igreja, além de comunhão com os irmãos é o de buscar o dono das bênçãos e não as bênçãos. Pois, quando se está com o dono das bênçãos, não precisamos de nada, ele nos dá tudo o que necessitamos (Mt 6.33).
Caros amigos e irmãos em Cristo, se a igreja de hoje está na situação em que vemos, não é por causa dos seus membros e, sim, por causa de seus ministros, pois é da boca de ministros e ministras que sai toda heresia que hoje está sendo pregada dentro das igrejas. E, pelo fato de muitos dos membros não ter muito conhecimento, acabam acreditando em tudo o que é dito por muitos “ministros e ministras”. Há também aqueles que estão obcecados pela riqueza que nem questionam tais ensinamentos.
Pergunto aos líderes e ministros das comunidades e a liderança nacional de cada instituição religiosa: o que você tem feito para que sua igreja ou instituição não seja vista como uma empresa, como um clube, como uma fonte de lucro? Ou você esta junto neste jogo sujo, sabe o que acontece, sabe da opressão que muitos membros passam, mas tem medo de se levantar contra, pois teme perder alguma coisa? Que tipo de ministro ou ministra você é?
É lamentável, mas igrejas que se dizem cristas estão fazendo membros tropeçarem porque funcionam como um clube, onde o membro tem que pagar para ter direito aos “benefícios” oferecidos pela mesma, e outras fazem seus membros tropeçarem porque tiraram tudo o que os mesmos têm, prometendo que em troca o dobro, mas no final o que eles ganham é uma barraca na rua. Lembramos do que Jesus disse em Mateus 18.6-7: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar. É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!”.
Quantas pessoas você já fez abandonar a fé, ou quantas já saíram de sua igreja porque o que você valoriza é o dinheiro? Para onde você está levando a sua igreja? O que você tem feito com a igreja, com a instituição que Deus lhe colocou para cuidar?
Lembro das palavras de Lucas 12.48: “Mas o que não a soube, e fez coisas que mereciam castigo, com poucos açoites será castigado. Daquele há quem muito é dado, muito se lhe requererá; e há quem muito é confiado, mais ainda se lhe pedirá”.
Não foi em vão que citei três personagens que deixaram marcas na história. Incentivo você a ler o “Livro dos Mártires”, pois sei que muitos poderão, inclusive, me chamar de rebelde, irão citar Romanos 13.1 – “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas” –, dizendo que eu não estou me sujeitando às autoridades e que assim não sou um praticante da Palavra de Deus. Bem, se eu sou rebelde, também o foram Juan Wickliffe, Juan Huss, Martinho Lutero, entre outros. Pois os mesmos também não foram submissos às suas autoridades eclesiásticas da época.
Podia parar por aqui, mas não quero fundamentar meus argumentos em qualquer outro livro, senão, nas Escrituras Sagradas.
Atos 5.28-29: “Não vos admoestamos expressamente que não ensinásseis nesse nome? E eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina e quereis lançar sobre nós o sangue desse homem. Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens”.
Por que houve tantos mortos nas arenas dos Césares? Por que morreram tantos cristãos transformados em tochas vivas, para iluminar o caminho dos imperadores tiranos e cruéis? Por que milhares de cristãos, moços, velhos, mulheres e crianças morreram comidos por feras no Coliseu Romano? Por que milhares de servos de Deus se refugiaram nas montanhas e cavernas, tornando-se essas em sua última habitação nesse mundo? Por que milhares depuseram suas vidas como mártires, morrendo das mais desumanas formas, sim... por quê? Simplesmente porque não obedeceram aos “principados e potestades”.
Mais de 50 milhões de cristãos foram esquartejados, trucidados, queimados e sepultados vivos, no massacre de São Bartolomeu, na perseguição aos huguenotes, albigenses e outros fiéis da Europa, segundo o negro relato da História, na chamada “santa inquisição” da Idade Média. Esses irmãos preferiram obedecer a Deus em primeiro lugar. Parabéns para eles! Isso é cristianismo vivo e genuíno! Tiremos-lhe o chapéu! Nunca se indispuseram contra as autoridades constituídas, nunca se rebelaram nem criaram conflitos, simplesmente, não concordavam em negar o Mestre e, por isso, morreram, preservando seus pendores cristãos.
Gálatas 1.8-10: “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema. Como antes temos dito, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Pois busco eu agora o favor dos homens, ou o favor de Deus? Ou procuro agradar aos homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo”.
Agora pergunto: Que evangelho é esse da prosperidade que se vê em muitas igrejas? Que evangelho é esse onde se tem que pagar para ser considerado um membro da igreja? Este não é o Evangelho de Jesus Cristo, este não é o Evangelho das Escrituras Sagradas, este não é o Evangelho que eu prego, e com este Evangelho eu não compactuo. Posso passar necessidade, posso até morar na rua, mas não aceito receber salário, casa e outros benefícios para pregar um evangelho que não é o de Jesus Cristo.
2 Timóteo 1.7: “Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação”.
Minha oração é para que Deus levante homens e mulheres que não sejam covardes e amantes do dinheiro; peço que Deus levante homens e mulheres que amam o Evangelho e a causa de Cristo, que estão dispostos a sofrer pelo Evangelho como foram os apóstolos e depois os grandes reformadores.
O povo de Deus já está cansado de tais pregadores, ministros e ministras que só pensam em si mesmos. Deus conta com você para trazer o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo para dentro das igrejas e curar tantos corações machucados por “pastores, ministros e ministras”.
Deus espera uma resposta sua.
Irio E. Genz