segunda-feira, 17 de setembro de 2018

A quem mais demonstramos amor. A Deus ou ao ser humano?


Essa pergunta é indispensável, caso queiramos ter uma compreensão clara das Sagradas Escrituras. Porque digo isso: porque não existe amor verdadeiro sem obediência.
Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna? O que está escrito na Lei? Respondeu Jesus. Como você a lê? Ele respondeu: Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento e ame o seu próximo como a si mesmo. Disse Jesus: Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá (Lucas 10.25-28).
Observando esse texto podemos perceber que o perito da lei interpreta a lei corretamente e, inclusive, sabe ela até de cor. Jesus percebendo que ele interpretou a lei corretamente diz para ele, então, ir e colocá-la em prática, ou seja, Jesus diz que ele deve amar a Deus de todo o coração, alma, forças e entendimento e amar o próximo como ele ama a si mesmo na prática, no dia-a-dia.
Jesus resume toda a lei nestes dois mandamentos: amor a Deus e amor ao próximo. Mas o que significa isso? A maior prova de amor nós encontramos em Cristo, seja o amor dele por Deus ou o amor dele pelo ser humano. Ele demonstrou o amor a Deus sendo obediente até a morte. Sim, Jesus amou a Deus de todo o coração, de toda a alma, com todas as suas forças e com todo o seu entendimento. E, por amar a Deus desta maneira, ele demonstrou que amava o seu próximo também, pois ao demonstrar total obediência a Deus ele demonstrou não só que amava a Deus, mas que amava o ser humano também.
Claro que nós como seres humanos pecadores nunca seremos iguais a Jesus, mas não é por isso que agora não vamos procurar viver como ele viveu.
Lá no Getsêmani Jesus, como ser humano, chegou a dizer: “Meu Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade” (Mateus 26.42). Jesus sabia do propósito para o qual veio, ele sabia o que ainda estava por vir e que não seria fácil sua jornada. Mas por amor a Deus e por amor ao ser humano ele diz: “faça-se a tua vontade”. Jesus foi obediente até a morte! E isso é amor!
Podemos ainda lembrar do amor dos apóstolos por Deus, amor esse que custou a vida de quase todos eles. Podemos lembrar do amor dos reformadores por Deus, amor esse que custou a vida de alguns e de outros custou seu trabalho. Todos esses exemplos de amor a Deus refletem no amor ao próximo. Se todos, desde Jesus até os reformadores, tivessem sido desobedientes a Deus, não estaríamos hoje aqui falando acerca do amor de Deus. Nem teríamos motivos para isso.
É impossível falar em amor sem que haja obediência, pois a desobediência já mostra a falta de amor. E como vimos, não foi só Jesus que foi obediente até a morte. E isso nos diz muita coisa, inclusive, acerca da nossa obediência a Deus. Frente a isso, precisamos nos questionar: até que ponto estamos dispostos a obedecer a Deus?
Hoje, ouvimos muitas pessoas falando em amor, até em nossos púlpitos. Mas a maioria dos pregadores enfatiza o amor ao ser humano e esquece-se de falar do amor a Deus, o qual deve ser colocado em primeiro lugar.
Em 1 Jo 2.4 lemos o seguinte: Aquele que diz: "Eu o conheço", mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele. Jesus realça isso dizendo em Jo 15.10: Se vocês obedecerem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como tenho obedecido aos mandamentos de meu Pai e em seu amor permaneço. Em seguida, ele vai dizer ainda: Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês. Tratarão assim vocês por causa do meu nome, pois não conhecem aquele que me enviou (vv.18-21).
Somos chamados por Cristo a sermos suas testemunhas. E, quando realmente testemunhamos, não podemos mentir nem omitir nada. É preciso amar a Deus acima de tudo – isso quer dizer que, primeiro, devemos obedecer a Deus. Jesus diz: Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim para fazer que ‘o homem fique contra seu pai, a filha contra sua mãe, a nora contra sua sogra; os inimigos do homem serão os da sua própria família’. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim (Mateus 10.32-38. Conseguem perceber nesse texto que a verdade está acima da paz? Como disse Lutero: “A paz se possível, mas a verdade a qualquer preço”. Da mesma forma, ele diz: “Que dos bens e familiares, possamos abdicar, também desta vida que desvanece, e do corpo que os homens podem matar. A verdade de Deus permanece, seu reino é eterno e sem par.
Amados irmãos, Jesus não nos mandou construir um mundo melhor nem esperar por um mundo melhor. Quando ele fala do fim dos tempos ele dá a entender que as coisas, na verdade, somente iriam piorar. Ele chamou seus discípulos e chama a cada um de nós para anunciarmos o seu plano de salvação, para pregarmos a sua Palavra – toda, não somente uma parte. E, como vimos anteriormente, certamente seremos odiados por isso. Mas precisamos nos lembrar: a nossa obediência a Deus deve vir sempre em primeiro lugar. Pois, a obediência é sinal de amor.
Lembre-se: quando alguém omite uma verdade, seja para os da própria família ou para qualquer outra pessoa, está sendo cumplice do erro. E por mais dolorosas que essas divisões sejam, um discípulo não deve permitir que seus afetos naturais enfraqueçam, de alguma maneira, a sua união com Cristo. Isso, por exemplo, é bem forte em uma família de muçulmanos, onde muitos acabam sendo excluídos da família por causa da fé em Jesus Cristo.
Chega um momento em que somos forçados a fazer uma escolha: viver em paz com a família e negar a Cristo ou confessar a Cristo e ser odiado até mesmo pela própria família ou a sociedade. A única forma de um cristão escapar do conflito é negar a Cristo e fazer concessões em seu testemunho –  o que seria um pecado. Todo cristão deve decidir, de uma vez por todas, amar a Cristo, tomar a sua cruz e segui-lo.
Mas quantas pessoas preferem omitir a verdade, a fim de viverem em paz com os outros? Quantas pessoas estão banalizando o significado verdadeiro de amor para poder apoiar como correto os seus desejos pecaminosos? Quantas pessoas hoje estão mais preocupadas em agradar os seres humanos do que agradar a Deus?
Nós começamos a propagar o reino de Deus aqui na Terra quando anunciamos a sua Palavra. E isso, sim, é sinal do verdadeiro amor a Deus e também ao nosso próximo. Aquele que omite ou distorce, nem que seja somente uma parte das Escrituras, não demonstra amor a Deus nem amor ao seu próximo. Como seres humanos estamos sujeitos a erros, mas isso não quer dizer que somente porque estamos sujeitos a isso devemos continuar errando.
Lembre-se que Jesus disse: Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento e ame o seu próximo como a si mesmo. Quando deixamos de lado o primeiro mandamento, ou seja, quando decidimos amar(obedecer) primeiro o ser humano e depois a Deus, é porque o ser humano se tornou o nosso Deus.
Fato é que estamos vivendo um tempo onde as pessoas trocam as verdades por mentiras e adoram a criatura ao invés do Criador. É preciso voltar a refletir sobre primeiro mandamento, pois, a partir do momento em que Deus não é mais o centro das nossas vidas, tudo pode ser considerado relativo e aí não existem, mais verdades absolutas. E, quando não existem mais verdades absolutas, entramos em guerra, ou seja, começamos a guerra por causa da relativização que está sendo disseminada. E a única alternativa que nos resta, então, é paramos com a relativização. Caso contrário, a guerra só irá aumentar.
O que ouvimos muito hoje – claro, não dito claramente nestas palavras, mas no fundo, seria essa a tradução do que se ouve na maioria dos púlpitos – é o seguinte: ame o seu próximo de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento e ame o seu Deus como a si mesmo. Faça isso, e viverás. Infelizmente, é isso que mais ouvimos por aí. 
Precisamos voltar ao primeiro mandamento, tendo-o em primeiro lugar em nossas vidas. Se isso não acontecer, também não precisamos mais nos considerarmos cristãos. Meu desejo é de que você decida amar a Deus acima de tudo e de todos e que ele seja o guia de seus passos, suas atitudes e suas palavras.

Irio Edemar Genz

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Servir a Deus é um privilégio.

Todos os que amam a Deus desejam servi-lo, ou seja, desejam fazer alguma coisa para o crescimento do reino de Deus, para o crescimento de sua Igreja. Servir é trabalhar! E para fazer um trabalho é preciso conhecimento, é preciso saber como fazer.
Uma empresa somente contrata um funcionário para realizar um determinado trabalho se ele tiver, no mínimo, um conhecimento básico de como é realizado tal trabalho – a não ser que ela mesma ofereça um curso de capacitação para os novos funcionários.
Quem trabalha em uma empresa sabe o quanto ela investe em capacitação de seus funcionários para que o trabalho seja realizado com mais agilidade e qualidade. E, quando há funcionários que não buscam tal capacitação profissional, estes acabam sendo os primeiros a serem demitidos.
Mas o que isso tem a ver com o trabalho no reino de Deus? Será que para trabalhar no reino de Deus precisamos também nos preparar, precisamos estudar para saber exatamente o que Deus quer que venhamos a fazer e como fazer? Aliás, será que o trabalho no reino de Deus pode ser realizado de qualquer jeito?
Vejo muitos buscando se qualificar para ganhar mais dinheiro – e não há nada de errado nisso, acredito que devemos aproveitar todas as oportunidades para sermos um excelente profissional. Mas a grande questão é: porque somente para ganhar mais dinheiro investimos nosso tempo e dinheiro, porque não investimos também nosso tempo e dinheiro para nos prepararmos com vistas ao trabalho no reino de Deus? Preparamo-nos para aquilo que é passageiro e para aquilo que é eterno não nos importamos?!
Acredito que o maior obstáculo que nos impede de aprender é o tempo. Muitas pessoas não conseguem arranjar ao menos duas horas por semana para fazer um curso de capacitação, seja na própria igreja, seja via EAD, mas conseguem arranjar tempo para assistir suas novelas, os jogos de futebol do seu time favorito. Conseguem arranjar tempo para fazer qualquer outra coisa, mas para seu crescimento espiritual e para melhor servirem no reino de Deus não conseguem arranjar tempo. Acho estranho isso! Não estou dizendo que não podemos assistir a uma novela, a um jogo de futebol, navegar na internet ou fazer qualquer coisa que gostamos. Eu, por exemplo, gosto de ver o jogo do meu time, navegar na internet. Mas isso para mim não vem em primeiro lugar, não é minha prioridade. Afinal, Jesus disse para buscarmos em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça.
O apóstolo Paulo aconselhou Timóteo: “Recomende essas coisas aos que você dirige e ordene severamente, na presença de Deus, que não briguem por causa de palavras. Brigar não é bom, pois somente prejudica os que estão presentes. Faça todo o possível para conseguir a completa aprovação de Deus, como um trabalhador que não se envergonha do seu trabalho, mas ensina corretamente a verdade do evangelho. Evite os falatórios contrários aos ensinamentos cristãos, pois eles fazem com que as pessoas se afastem de Deus” (2 Tm 2.14-16).
Olhando para o que Paulo fala a Timóteo, será que fazemos todo o possível para termos a aprovação de Deus, como um trabalhador que não se envergonha do seu trabalho? Ou será que o nosso modo de trabalhar está afastando as pessoas de Deus, da nossa própria igreja?
Pensemos nisso! E que o nosso empenho para aprendermos mais sobre como trabalhar no reino de Deus possa ser o mesmo ou ainda maior do que aquele que investimos nas coisas passageiras deste mundo, para que assim possamos fazer um trabalho que realmente glorifique o nome do Senhor e traga crescimento qualitativo e quantitativo para a nossa igreja.

Servir a Deus é um grande privilégio! Se você não pensa assim, então, nem sirva, pois vai acabar afastando as pessoas de Deus. 


Irio Edemar Genz 

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Que frutos lindos e grandes.


     São pitangas de uma arvore aqui de casa. Ano passado quase não deu frutos e os que deram foram bem pequenos. Como entendo um pouco de plantação percebi que o que faltava era adubo, então comprei adubo coloquei ao redor do pé de pitangueira. Vejam que frutos lindos e grandes.
     Não sei quem foi que plantou esse pé de pitangueira, mas como o apostolo Paulo diz: “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus é quem fazia crescer; de modo que nem o que planta nem o que rega são alguma coisa, mas unicamente Deus, que efetua o crescimento. O que planta e o que rega têm um só propósito, e cada um será recompensado de acordo com o seu próprio trabalho. Pois nós somos cooperadores de Deus; vocês são lavoura de Deus e edifício de Deus”. 1 Coríntios 3:6-9
     No reino de Deus as coisas não são diferentes. As vezes um planta, outro rega e ainda outro vai colher. Algumas coisas plantamos e colhemos nós mesmo os frutos, outras plantamos e outro vai cuidar e colher, como foi meu caso, mas em tudo isso quem faz com que a planta cresça é Deus.
    O crescimento sempre é Deus quem dá, mas o plantio ele incumbiu para nós, assim como também o regar, o cuidar da planta.
Mas percebam uma coisa, tanto o adubo como a água não são coisas que eu enfiei goela abaixo da pitangueira, simplesmente coloquei ao lado e ela mesmo absorveu aquilo que lhe era necessário. Assim é no reino de Deus.
   Muitas vezes não temos o adubo (conhecimento), temos que comprar (estudar), às vezes conseguimos de graça com quem já tem. Se você tem a oportunidade de receber de graça não perca a oportunidade que lhe é dada, somente assim você terá adubo para adubar suas plantas.
    Como falei, não é possível enfiar goela abaixo o adubo ou a água. Existe muita gente hoje colocando adubo e água ao seu redor portanto, absorve esse adubo e água (palavra de Deus), pois sem o adubo e a água Deus não da o crescimento.
   Uma comunidade onde alguém planta e onde alguém rega, e onde as pessoas absorvem para dentro de si a palavra de Deus é uma comunidade que está em crescimento e que da frutos.
    O que está faltando em sua comunidade para que ela cresça e frutifique? Alguém para plantar, alguém para regar, pessoas que absorvem?
   Tiago 1. 21-22 diz: Portanto, deixem todo costume imoral e toda má conduta. Aceitem com humildade a mensagem que Deus planta no coração de vocês, a qual pode salvá-los. Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas a ponham em prática.
    Eu ouvi, aprendi que muitas vezes uma planta não cresce e não da frutos porque lhe falta adubo. Se eu não colocasse em pratica isso que ouvi e aprendi, não estaria colhendo essas lindas pitangas.
    Meus amados irmãos, se uma comunidade tem pessoas que plantam e regam (pregam a palavra) e pessoas que absorvem a palavra de Deus e a colocam em prática, não tem como Deus não da crescimento. Pense. O que está faltando em sua comunidade?



Irio Edemar Genz

segunda-feira, 17 de julho de 2017

O cristão precisa ser desmamado

O cristão precisa aprender que quem necessita de leite é criança. Chega um tempo que a criança precisa ser desmamada e necessita de um alimento mais consistente para não crescer raquítica.
Um cristão precisa lembrar que chega um tempo em que uma criança que não é deficiente ela começa a comer sozinha. Passando os anos ela aprende a preparar a sua própria comida para se alimentar e alimentar os outros recém-nascidos. Somente um cristão deficiente vai depender de outro para ser alimentado.
Temos cristãos com 30, 40 anos ainda bebendo leite, totalmente dependente dos pais e sem responsabilidade.  A maioria das crianças hoje passam seus dias nas creches brincando, os jovens responsáveis estão estudando e levando seus estudos a sério, os jovens irresponsáveis somente vão para a escola marcar presença, saem de lá como entraram, sem aprender nada. A pessoa adulta vai atrás de trabalho, pois não gosta de ser tratada como criança, sendo totalmente dependente.
É o natural da vida, uma criança ir para creche brincar, um jovem estudar e um adulto trabalhar.  Não se exige de todos os adultos que eles devam todos ser  professores, mestres doutores ou PHD, mas é natural que todos adultos trabalhem e se tornem responsáveis.

Onde eu e você como cristão se encaixamos nesta história. Temos seguido o curso natural da vida, temos um desenvolvimento natural ou somos cristãos deficientes, ou talvez ainda vivendo dependentes como crianças. 

Irio Edemar Genz

quinta-feira, 1 de junho de 2017

O que aprendemos com a igreja de Esmirna.

Ap. 2.8-11

A igreja de Esmirna é uma igreja fiel, ela não recebe nenhuma admoestação, ela somente recebe uma palavra de conforto e encorajamento.
O senhor diz; eu sei que vocês estão sofrendo, sei que vocês são pobres, sei que alguns falam mal de vocês, mas não se preocupem, eles são um grupo de satanás. Não tenham medo do que vocês vão sofrer, o diabo vai por alguns de vocês na prisão para que sejam provados. Sejam fiéis, mesmo que tenham que morrer: e, como prêmio da vitória, eu lhes darei a vida. Ouçam o que o Espírito de Deus diz às igrejas. “Aqueles que conseguirem a vitória não sofrerão o castigo da segunda morte.”
Que nós também possamos nos manter firmes em meio às tribulações. Policarpo, provavelmente foi bispo da igreja em Esmirna, ele se recusou a chamar Cesar de “Senhor” e com isso foi ameaçado de morte. O procônsul lhe disse: “Farei que sejas consumido pelo fogo”. Mas Policarpo respondeu: “ Tu me ameaças com fogo que queima por uma hora e depois de um pouco se apaga, mas tu és ignorante a respeito do fogo do juízo vindouro e o castigo eterno, reservado para os maus. Mas por que te demoras? Faze logo o que queres...” Assim Policarpo foi queimado vivo em uma pira. (Ouça o que o Espirito diz às igrejas – Hernandes Dias Lopes). Não temamos ameaças e nem a morte. Existe um fogo e um juízo aguardando aqueles que perseguem os cristãos.
A tribulação, a pobreza, a difamação a prisão não nos separam da presença de Deus. Se ele permite passarmos por isso é porque ele tem um plano com isso e ele é fiel e permanecerá conosco nos dando a força para vencermos essas batalhas.
Ele espera que sejamos um povo fiel, no testemunho, na família, nos negócios, na fé. Dietrich Bonhoeffer, enforcado no campo de concentração de Flossenburg, na Alemanha escreveu que o sofrimento é o sinal do verdadeiro cristão.

Jesus termina a mensagem dizendo: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espirito diz ás igrejas. Que os ouvidos do nosso coração possam estar abertos para ouvir a Palavra de Deus e que possamos nos manter firmes no meio das tribulações, em meio a pobreza, em meio as difamações e ameaças e até mesmo se preciso for, na prisão. Que possamos lembrar o que Pedro e os apóstolos, disseram em Atos 5.29: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. E também o que o próprio Senhor Jesus Cristo disse em Mateus 10.28: E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.  Irio Edemar Genz 

segunda-feira, 1 de maio de 2017

Por que Deus não alimenta os famintos?

     Por que Deus não alimenta os famintos? A resposta depende de como olhamos.
Segundo a Bíblia, Deus alimentou com Maná por quarenta anos o povo de Moisés que saíra do Egito para a Terra prometida. (Êxodo 13 - 32:36) Por que não faz isso hoje com os que estão perecendo na fome?
Motivo 1: Ele não quer. 
Motivo 2: Ele não se importa.
Motivo 3: Ele não tem esse poder. 
Motivo 4: Ele não sabe o que ocorre por aqui.
Motivo 5: Ele não existe. 
Por que Deus não alimenta os famintos? A resposta depende de como olhamos.
Segundo a Bíblia, em Marcos 12:28-31 nos diz que “ Um dos mestres da lei aproximou-se e os ouviu discutindo. Notando que Jesus lhes dera uma boa resposta, perguntou-lhe: "De todos os mandamentos, qual é o mais importante? "
Respondeu Jesus: "O mais importante é este: ‘Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, o Senhor é o único Senhor.
Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças’.
O segundo é este: ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Não existe mandamento maior do que estes".
Então, por que nós não ouvimos a voz de Deus para amar (alimentar) os que estão passando e morrendo de fome?

Motivo 1: Não queremos?
Motivo 2: Não nos importamos com os que estão passando fome?
Motivo 3: Não temos condições?
Motivo 4: Não sabemos que existem pessoas passando fome?
Motivo 5: Não existimos?

Parece-me que o texto Bíblico que realmente está gravado em nosso coração é o de Gn. 3. 12,13:  Disse o homem: "Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi".
O Senhor Deus perguntou então à mulher: "Que foi que você fez? " Respondeu a mulher: "A serpente me enganou, e eu comi".
Ou seja, sempre encontramos um culpado quando não queremos assumir os nossos erros. Até em Deus colocamos a culpa.
Existem pessoas passando fome porque o trabalhador é digno do seu salário (isso é uma ironia para quem ganha mais de 5 salários mínimos e diz que não é suficiente para sobreviver).
Existem pessoas passando fome porque nós queremos ter o melhor telefone, roupas de marcas, calçados de marca, etc...
Existem pessoas passando fome porque muitas igrejas querem fazer seus eventos nos melhores hotéis.
Existem pessoas morrendo de fome porque muitas igrejas preferem ouro nas paredes do que alimento na barriga das pessoas famintas.
Existem pessoas passando fome porque muitas igrejas priorizam os seus templos ao invés de priorizar os famintos.
Existem pessoas passando fome porque muitos preferem encher a barriga de cerveja e refrigerantes do que encher a barriga dos que estão sem alimento.
Existem pessoas passando fome porque muitos cristãos fazem da igreja um mero clube social para sua satisfação e seu divertimento.
Existem pessoas passando fome porque eu e você não queremos viver contentes somente tendo o que comer e vestir e vivendo em uma casinha simples.
Existem pessoas passando fome porque o que entra na barriga não é visto na vitrine.
Porque existem pessoas passando fome? Por culpa de Deus ou por minha e sua omissão?

                                                 Irio Edemar Genz


segunda-feira, 10 de abril de 2017

500 anos. A reforma tem que começar em nós.

Por vezes, na igreja sobram línguas para críticas destrutivas, e faltam braços para a ação.
Por vezes, na igreja sobram dedos para apontar os erros dos outros e faltam ombros para sustentar os que querem ficar firmes.
Por vezes, na igreja sobra cérebro para discutir temas irrelevantes e falta inteligência e criatividade para encontrar soluções novas para um tempo novo que tem as carências de sempre.
Há gente cansada porque fez muito e acabou sufocada pela incompreensão e pela critica.
Há gente cansada por não ter feito nada.
Há gente que se cansou de sua própria acomodação.
Há gente cansada de esperar atitudes coerentes.
Não raramente, na igreja sobram olhos para ver as brechas e falta disposição para tapar uma só delas.
Uma igreja cujos membros trocam gentilezas e servem uns aos outros não é igreja. É um clube.
Um evangelho superficial que não incomoda os crentes e não desafia os descrentes não é um evangelho. É uma filosofia.
Por que é baixa a participação dos membros da igreja nas suas atividades, especialmente nas que vão além das celebrações litúrgicas ou dos cultos regulares?
Há escassez de recursos humanos na igreja, embora sobrem membros nas listas e nos bancos durante os cultos.
Há alguns que estão cansados das criticas que recebem precisamente por servirem a Cristo. Só não é criticado quem não faz nada. Quem passa os anos lustrando os bancos da igreja não é criticado. Quem se dispõe a ação: cantando, regendo, tocando, ensinando, pregando, aconselhando, evangelizando, introduzindo, liderando, este é criticado. Sempre tem alguém que faria melhor, embora nunca tenha feito nada.
Quando a igreja está vazia, é porque dispensou Jesus dos seus alvos. Quando eu estou vazio, é porque dispensei Jesus da minha experiência diária. Quando você está vazio, é porque dispensou Jesus de sua vida. (tirado do livro, Gente cansada de igreja – Israel Belo de Azevedo).
Diante dessa leitura podemos continuar acomodados, podemos continuar reclamando ou podemos mudar a nossa história e de nossa igreja. Ainda estamos no tempo que podemos recomeçar.

A paciência de quem faz algo na igreja também tem limites.  

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Finados. Um dia de saudade ou um dia de preocupação?



Finados. Um dia de saudade ou um dia de preocupação?
Hoje é feriado, um dia de saudade e de alegria para aqueles que entregaram suas vidas ao único Senhor e Salvador Jesus Cristo. Um dia de alegria para aqueles que sabem que seus entes queridos também confiaram suas vidas ao Senhor Jesus Cristo antes de partirem deste mundo. Hoje é um dia de alegria e consolo para todos os que confiam nas palavras de Deus deixadas em 1 Tessalonicenses 4. 13-18 – “Irmãos, queremos que vocês saibam a verdade a respeito dos que já morreram, para que não fiquem tristes como ficam aqueles que não têm esperança. Nós cremos que Jesus morreu e ressuscitou; e assim cremos também que, depois que Jesus vier, Deus o levará de volta e, junto com ele, levará os que morreram crendo nele. De acordo com o ensinamento do Senhor, afirmamos a vocês o seguinte: nós, os que estivermos vivos no dia da vinda do Senhor, não iremos antes daqueles que já morreram. Porque haverá o grito de comando, e a voz do arcanjo, e o som da trombeta de Deus, e então o próprio Senhor descerá do céu. Aqueles que morreram crendo em Cristo ressuscitarão primeiro. Então nós, os que estivermos vivos, seremos levados nas nuvens, junto com eles, para nos encontrarmos com o Senhor no ar. E assim ficaremos para sempre com o Senhor. Portanto, animem uns aos outros com essas palavras”.
A fé é certeza na morte e ressureição de Cristo e também certeza de que, os que morreram crendo em Cristo, também ressuscitarão para viverem eternamente com Deus A fé não é um pensamento positivo ou uma muleta para os fracos. Isso vemos na vida de quem crê e de quem não crê. Aquele que crê na morte e ressureição e entregou sua vida ao Senhor Jesus Cristo possui uma paz interior que somente pode vir através da fé, ou seja, do próprio Deus. Ele não vive angustiado, preocupado com seus entes queridos. Até hoje não conheço ninguém que conseguiu encontrar a paz interior somente com o pensamento positivo ou que tenha paz em seu coração, não sabendo onde estão ou o que aconteceu com seus entes queridos.
Caros amigos e irmãos em Cristo! Quanto aos que já morreram, não podemos fazer mais nada. Todos um dia ressuscitarão: uns para a vida eterna, outros para a condenação eterna. Por isso, lembremos das palavras do próprio Senhor Jesus Cristo em Jo 5.24-29: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. Porque, como o Pai tem a vida em si mesmo, assim deu também ao Filho ter a vida em si mesmo; E deu-lhe o poder de exercer o juízo, porque é o Filho do homem. Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação”.
Um dia, a morte vai bater à nossa porta, se Cristo não voltar antes. E então, onde vais passar a eternidade? É bom fazer essa escolha agora, se ainda não o fizeste.
1 João 5.11-13 – “E este é o testemunho: Deus nos deu a vida eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. Eu escrevo essas coisas a vocês que creem no Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna”.
                                                          Irio Edemar Genz

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Não é razoável que nós deixemos a Palavra de Deus e sirvamos...




Atos 6.1-7
Amados irmãos em Cristo acredito que esse texto quer falar com cada um de nós.
Jesus chamou os seus discípulos e deu a eles a ordem de ir e pregar o Evangelho e de fazer discípulos. E eles vão, tanto que neste texto nós já vemos que o número de discípulos tem aumentado muito. E aqui é preciso lembrar que os 12 discípulos são chamados de apóstolos, que quer dizer mensageiro, isto é, aquele que é enviado para levar a mensagem de Deus. Ou seja, a missão deles era se dedicar ao anúncio da Palavra de Deus.
Mas com o crescimento do número dos discípulos vemos a murmuração dos gregos contra os hebreus, uma vez que as suas viúvas eram desprezadas. Diante disso, os 12 convocam a multidão dos discípulos e reconhecem uma falha que estava ocorrendo e dizem: Não é razoável que nós deixemos a Palavra de Deus e sirvamos as mesas. E assim, então, escolhem homens cheios do Espírito Santo, de sabedoria e de boa reputação para cuidarem das viúvas e, creio também, dos pobres.
Este texto me leva a refletir sobre a função dos ministros/as e de cada discípulo de Cristo (ou membros) em nossas igrejas, pois creio que também os ministros/as devem estar focados em sua missão, assim como os Apóstolos estavam. Cada ministério em nossa igreja tem seu foco, cada ministro/a tem a sua função e cada membro também tem a sua função. Não existe membro no corpo de Cristo que não tenha uma função.
Aqui eu cito o que diz o Estatuto do Ministério com Ordenação, um documento da nossa igreja.
Diz ele quanto à função de cada ministro:
Art. 16. Aos diversos ministérios são atribuídas áreas de atuação precípua, ainda que não exclusivas, havendo, no que diz respeito às incumbências fundamentais, igualdade entre as ministras e os ministros, observado o disposto no art. 7º, do Regimento Interno da IECLB.

Art. 17. O exercício do ministério pastoral consistirá no testemunho da palavra de Deus a serviço da comunhão em Cristo, visando promover o amadurecimento da Comunidade, capacitando-a para dar razão de sua fé e para integrar diferenças, cabendo-lhe especial responsabilidade:
I - na pregação da palavra, na condução da liturgia e na administração dos ofícios, observada a confessionalidade da IECLB;
II - na administração dos sacramentos;
III - no ouvir da confissão e na proclamação do perdão;
IV - na condução e formação teológica da Comunidade;
V - no aconselhamento, na visitação e na reconciliação das pessoas;
VI - na organização de promoções especiais de ordem teológica, ecumênica ou cultural.

Art. 18. O exercício do ministério catequético tem como específico a educação cristã e consistirá no testemunho do Evangelho mediante ensino, instrução, ação pedagógica e discipulado permanente das pessoas, cabendo-lhe especial responsabilidade:
I - na orientação catequética de grupos, particularmente famílias, crianças, jovens, pessoas idosas e casais;
II - na educação cristã em atividades;
III - no ensino religioso escolar;
IV - na representação da Comunidade, junto às escolas;
V - na formação e capacitação teológica e pedagógica de pais e mães, visando o ensino da palavra de Deus a filhos e filhas e a vivência do Evangelho em família e sociedade;
VI - em cursos para novos membros, promoção e coordenação de eventos que visem à formação continuada dos membros, bem como à preparação e à capacitação de grupos;
VII - na atuação e assessoria em outros contextos educacionais, tais como: departamentos, setores de trabalho, centros de formação, instituições públicas e eclesiásticas.

Art. 19. O exercício do ministério diaconal consistirá no testemunho prático da fé cristã e se expressará através do serviço à pessoa, visando a sua cura e o bem-estar integral, cabendo-lhe especial responsabilidade:
I - no incentivo à prática do amor e no serviço à pessoa necessitada;
II - no despertamento e na promoção de uma espiritualidade diaconal entre os membros;
III - na criação de grupos de solidariedade ou de serviço na Comunidade;
IV - em atividades diaconais desenvolvidas em instituições diaconais, a exemplo de hospitais, ancionatos, creches;
V - nos movimentos ecumênicos em proteção à dignidade humana ou em favor de causas justas, apoiadas pela Comunidade;
VI - em iniciativas da Comunidade que visem prevenção e cura do sofrimento humano e a eliminação de suas causas;
VII - na implementação de projetos de apoio social.
Art. 20. O exercício do ministério missionário consistirá no testemunho e no ensino do Evangelho, para além dos espaços geográficos, culturais e sociais de atuação já constituídos da IECLB, com o objetivo de despertar fé e de constituir comunhão, cabendo-lhe especial responsabilidade:
I - na criação e edificação de comunidade evangélica em campos de atividade missionária da IECLB;
II - na abertura de frentes missionárias, em lugares em que a IECLB ainda não esteja presente;
III - na administração dos sacramentos, no processo de edificação de Comunidade, em áreas missionárias;
IV - em atividades consideradas missionárias pela Comunidade, Paróquia, Sínodo ou IECLB;
V - no avivamento e reavivamento de Comunidades, por evangelização;
VI - no incentivo e na capacitação à atuação missionária, através de uma espiritualidade voltada ao testemunho cristão;
VII - na promoção de eventos que visem estimular o espírito missionário, em concordância com as instâncias competentes da IECLB.
Em nenhum momento vemos orientação aos ministros/as para promoverem orientações partidárias, ou transformarem o púlpito em palanque politico, pois acredito que cada membro de nossas igrejas não é um analfabeto politico, eles sabem fazer suas escolhas na politica. Para isso, também o EMO já alerta os ministros/as no Art. 44 dizendo: Em questões político-partidárias, a ministra ou o ministro atuará com o devido resguardo do seu ministério e do seu CAM, sem, entretanto, renegar a tarefa de promover o bem-estar do ser humano à luz do Evangelho.
Parágrafo único. As preferências partidárias pessoais da ministra e do ministro não deverão prejudicar o bom relacionamento dos membros da Comunidade, entre si, e a sua convivência com o CAM.
Acredito que se algum ministro/a quer se envolver na causa politica, deva deixar o ministério e seguir carreira na política.
Gostaria também de lembrar a passagem de Tiago 5.14-15, pois além dos ministros/as ordenados nos também temos os presbíteros/as em nossas comunidades e Tiago fala da função destes também. Ele diz: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”. Portanto, também vemos uma função específica ordenada aos presbíteros/as.
Também não poderia de deixar de falar sobre a passagem de 1 Corintíos 12, onde Paulo compara a Igreja com um corpo, e nesse corpo cada membro tem uma função. Há membros que exercem somente uma função e, por isso, não são aptos para exercer a função de outro membro. Exemplo: o pé não consegue exercer a função do ouvido, mas o pé até pode fazer alguma coisa que a mão faz, contudo, já não faz com tanta facilidade. Portanto, na Igreja de Cristo cada membro tem uma função.
Cristo não chamou os apóstolos para fazerem tudo, mas deu uma função específica para cada um na sua igreja.
Caros irmãos em Cristo, o seu ministro/a não é um super-man, ele não foi chamado para fazer tudo na igreja. Segundo o estatuto da nossa igreja, lá está especificado suas funções. Tiago 5.14 fala da função dos presbíteros e 1 Co 12 fala de cada membro – cada membro tem uma função no corpo. Se você ainda não sabe qual é sua função, ore a Deus e procure descobrir ou peça um dom para você servir na igreja.
Caros irmãos ministro/as de nossa igreja. Lá no EMO está especificada a função de cada ministério. C. H. Spurgeon disse ao seu filho: Meu filho, se Deus te chamou para ser um missionário, eu ficaria triste ao ver-te ser reduzido a um Rei.
Amados irmãos, vocês escolheram servir a Deus no ministério, seja pastoral, missionário, catequético ou diaconal, escolheram a melhor coisa em suas vidas. Portanto, dediquem-se somente a isso, ao anúncio da Palavra de Deus. Deixem os presbíteros desempenharem as suas funções ou incentivem aqueles que não sabem como exercer a sua função de presbítero. Desafiem a cada membro a descobrir o seu dom e a exercer a função de membro no corpo de Cristo.
Os apóstolos disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Eles queriam perseverar na oração e no ministério da Palavra. Eles não deixaram a diaconia de lado, mas elegeram outras pessoas, eles preferiram se dedicar somente a uma coisa. Acredito que em cada uma de nossas paróquias deveria se fazer presente os quatro ministérios existentes em nossa igreja e cada membro deveria desempenhar a sua função no corpo de Cristo. Com certeza, assim, a nossa igreja iria caminhar melhor.
Que cada um de nós possa refletir nisso, dedicar-se e permanecer focado naquilo para o qual o senhor nos chamou.
                                    


                                                   Irio Edemar Genz