sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Quantos pais e padrinhos lembram-se desse compromisso?




“Prezados pais! Cabe a vocês conduzir seus filhos a fé em Jesus Cristo e ensiná-los a orar. Se vocês estão dispostos a assumir esse compromisso, respondam: Sim, com o auxílio de Deus”.
Quantos pais e padrinhos realmente conduziram seus filhos à fé em Jesus Cristo e lhes ensinaram a orar? 
A Bíblia diz: “Educa a criança no caminho que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6).
Lutero diz: “O maior erro que se pode cometer na cristandade é não zelar corretamente pelas crianças”.

Diante do que Lutero coloca, diante do que a Palavra de Deus diz e diante de nossa realidade com as crianças, me pergunto se, o compromisso que é feito no altar da igreja, diante de Deus, não se transformou em uma tradição religiosa morta, em uma peça teatral linda. Digo isso, pelo fato de ser um momento que marca pais, padrinhos e a própria igreja. Exatamente, “é um momento” que marca muitos pais e padrinhos, pois infelizmente muitos acabam saindo dali e se esquecem do compromisso que foi assumido.
Assim como muitos pais estão deixando a educação de seus filhos para os professores, da mesma forma, estão deixando a educação na fé em Jesus Cristo para aquelas pessoas que se colocam à disposição para ensiná-la na igreja.
A educação dos filhos é tarefa dos próprios pais, não é tarefa dos professores. Assim também, a educação na fé é tarefa assumida pelos próprios pais no dia do batismo de seus filhos e não de alguns membros da igreja ou do próprio ministro ou ministra.

Não caia nesse erro. Não deixe a educação de seus filhos para os outros, pois dependendo de quem vai educá-los a conta que virá depois poderá ser grande demais. A tarefa de educar a criança é tarefa de quem a coloca no mundo. Se não temos tempo para nossos filhos, para nos preocuparmos com a sua educação, creio que seria melhor nem tê-los colocado neste mundo.

Termino lembrando do texto de Provérbios 17.1: “É melhor um bocado seco, e com ele a tranquilidade, do que a casa cheia de iguarias e com desavença”.
Muitos pais buscam, através do seu próprio trabalho, dar muitas coisas materiais, tentando até mesmo compensar a sua ausência em muitos e importantes momentos da vida de seus filhos. Mas, fato é que eles trocariam todo esse “material” simplesmente pelo seu carinho, pelo seu tempo dedicado a eles.

Em nossas igrejas temos cada vez menos jovens. Creio que isso é consequência de um compromisso irresponsável feito no dia do batismo. Atualmente, algumas pessoas somente podem lamentar esse erro e pedir perdão a Deus por não ter levado esse compromisso a sério. Outras, talvez ainda tenham a oportunidade de corrigir seu erro e podem, a partir de hoje, levar a sério o compromisso que um dia assumiram no batismo de seus filhos. Penso que seria melhor não realizar um batismo quando não se quer levar o compromisso realmente a sério.

As crianças aprendem com o exemplo dos pais, não com suas ordens (vai pra igreja, vai pro ensino confirmatório, vai na juventude, vai no culto, etc.). Se a criança não vê os pais orando ou ensinando-a orar, se ela não vê os pais lendo a Bíblia, participando das atividades da igreja e vivendo a Palavra de Deus dentro e fora de casa, ela dificilmente vai querer saber da igreja e, inclusive, do próprio Deus.
Muitas pessoas vão achar essa reflexão pesada demais. Para seu consolo, deixo a Palavra de Deus que se encontra em Hebreus 12.6: “Porque o Senhor corrige o que ama. E açoita a qualquer que recebe por filho”.
                                                                                         Irio Edemar Genz

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Você quer ir, orar ou contribuir?




Cada cristão é chamado por Deus para fazer missão. Não existe cristão que não faça missão.
Há, portanto, três formas pelas quais ele pode fazer missão: uma, é se colocando à disposição para ser enviado para onde Deus o enviar, outra, é orando pelos missionários e, ainda outra, é contribuindo para que a igreja sustente os missionários e invista mais em projetos missionários.
Se você é um verdadeiro cristão, com certeza, você já se identificou na missão que Deus tem para você. Se você acha que é um cristão, mas não está disposto a ir, a orar ou contribuir reveja seu conceito de Cristianismo, pois Jesus Cristo não morreu de braços abertos para os cristãos ficarem de braços cruzados.
Atente a essa história que relata a nossa realidade:

O Menino que resolveu tomar banho no rio fundo
Certa vez, em uma aldeia, havia um rio que ninguém ousava tomar banho nele, pois era muito fundo e a correnteza era forte.
Certo dia um garoto aproximou-se do rio e resolveu entrar. Em poucos instantes o garoto estava gritando por socorro, pois começou a afogar-se. Toda a aldeia veio para ver o que estava acontecendo, mas ninguém ousou entrar.
De repente veio uma mulher gritando e chorando, pois era o seu filho que estava na água... Um homem vendo o desespero daquela mãe resolveu entrar para resgatar o garoto, mas impôs uma condição, ele amarraria uma corda em sua cintura e as pessoas que estavam às margens teriam que segurar a outra ponta e puxarem-na assim que ele alcançasse o garoto. E, eles aceitaram a proposta.
Chegando no meio do rio o homem conseguiu agarrar o garoto e gritou para que as pessoas os resgatassem puxando a corda, mas a multidão que estava à margem discutia de quem era a obrigação de segurar a corda. Outros discutiam sobre quem pagaria a corda caso ela fosse arrastada junto com aquele homem. Com isso esqueceram-se de segurar a corda, e os dois foram vencidos pela correnteza... e afogaram-se. Quando deram fé, era tarde demais.

Este rio representa o mundo, o garoto, as pessoas perdidas sem Jesus, o homem que foi resgatar representa o missionário, e as pessoas que estavam à margem do rio a igreja. Eu não sei onde você se encaixa nesta história, mas reflita nela, pense sobre o que você tem feito por quem está lá, na outra ponta da corda!

“Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que oram e com as mãos dos que contribuem”. “Não com filosofia dos que discutem.”

Que bom que temos pessoas que estão dispostas a deixarem suas famílias, seu trabalho e seu conforto para, muitas vezes, ir a um lugar bem distante obedecendo ao chamado de Deus. Que bom que você está disposto para ir.

Que bom que temos pessoas que estão dispostas a dobrarem seus joelhos para orar e interceder por sua igreja e por todos aqueles que foram enviados. O combustível da igreja é a oração. Igreja que não ora é porque está morta. Que bom que você está disposto a orar.

Que bom que temos pessoas com um coração grato e generoso para com Deus, que bom que temos pessoas dispostas a contribuir financeiramente. Que bom que temos pessoas que entenderam que deste mundo nada se leva e que a salvação de uma pessoa vale mais do que qualquer bem material. Jesus disse: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Mateus 6:19-21
Mas que ruim, que pena que temos pessoas dentro de nossas igrejas que estão contaminadas por vários tipos de filosofias anticristãs. Quantas igrejas passam mais tempo discutindo e investindo em coisas banais e se envolvendo com politicagem do que realmente fazendo missão! Se as reuniões em sua igreja giram em torno de “filosofias” ela não é uma igreja que está cumprindo a ordem de Cristo de fazer missão. Portanto, é preciso parar e recomeçar a não ser que queiram fazer o seu próprio funeral.

Quem vai pregar o Evangelho precisa de sustento. Se você não vai, lembre-se de quem vai. Quem não tem dinheiro para contribuir financeiramente, com certeza, pode orar – lembre-se disso. Quem não vai, mas tem dinheiro pode contribuir e orar – lembre-se disso.

Fazendo uma dessas coisas você já estará contribuindo para o trabalho a ser desenvolvido no reino de Deus, estará fazendo e cumprindo a missão que Deus lhe deu. Novamente lembro: Jesus Cristo não morreu de braços abertos para os cristãos ficarem de braços cruzados. Pense nisso!
                                                                                                         Irio Edemar Genz