quarta-feira, 22 de maio de 2013

A verdade dói, mas é libertadora.



 Você é um filho de Deus ou um filho do diabo? Um tema um pouco pertinente para alguns.  Um tema que só chama a atenção dos que amam a verdade, um tema que só é tratado por ministros/as que amam a Cristo. Para uns a verdade dói, para outros a verdade os liberta.
Temos por Pai a Deus quando o amamos e obedecemos aos seus mandamentos (1 Jo 3.1-24). Quem é seu pai? Alguns, para manterem um status, preferem não dizer de quem são filhos. Outros não o dizem por que não querem afirmar que abandonaram seu Pai (Deus); e, ainda outros, simplesmente porque não querem ser reconhecidos como filhos do diabo. A omissão da verdade tem levado o ser humano a viver a vida do jeito que ele quer, cada um cria o seu próprio padrão de vida, criando a partir do seu ego um padrão de verdade ou mentira, de certo ou errado.
Falar sobre os filhos de Deus é um privilegio, mas se não falarmos dos filhos do diabo muitos filhos de Deus vão achar que os filhos do diabo são seus irmãos, ou os filhos do diabo iludidos pela mentira vão se achar filhos de Deus. 
Esta tarefa primeiramente se encontra nas mãos daqueles que foram chamados por Cristo para levar o Evangelho a toda criatura (Cl 1.13). Mas, quando está tarefa é negligenciada por parte de ministros/as quem sofre é o próprio corpo de Cristo. Assim, temos uma igreja deficiente quando não uma igreja totalmente perdida ou morta.  O líder, ministro/a, pastor/a que é, ou, se diz ser um pregador do Evangelho é a pessoa que influenciará dezenas, centenas ou milhares de outras pessoas, mas quando este líder não tem o mesmo sentimento e o amor que Cristo teve por nós, quando este líder não esteja disposto a sofrer as consequências do evangelho, então sim o evangelho entrará em descrédito.
Não é de se admirar que hoje em dia vejamos pouca diferença daquele que se diz cristão e daquele que não é, creio eu, isso pelo fato de não encontrarmos ministros/as corajosos e fiéis ao Evangelho.  A preocupação com o seu bem estar por parte de muitos ministros/as, creio que é a maior causa que os leva a negociarem o Evangelho, anunciando um evangelho light, falando somente o que os seus ouvintes querem ouvir ou até mesmo fazendo tudo o que seus membros querem como se a Igreja fosse um clube e o pastor fosse um empregado.
Além disso, podemos perceber um grande conflito envolvendo pessoas com chamado de Deus e que estão querendo entrar em um ministério ordenado pela igreja local, em um trabalho integral, ou até mesmo ajudarem em suas igrejas locais. Mas durante este processo de ordenação, ou até mesmo antes, descobre-se que precisa ser mais fiel a igreja (denominação) local do que a Cristo. Ministros/as que já se encontram em uma igreja muitas vezes querem dizer (e até mesmo dizem) o que pode e o que não pode um novo ministro pregar em sua igreja. É claro que não se pode pregar contra pecados que a igreja local pratica pecados que muitas vezes pessoas da alta classe social, ou de uma boa vida financeira praticam, pois são elas que mantem essas igrejas. Isso eu chamo de igreja mercenária, o que mais vale é o dinheiro.  E depois se critica a teologia da prosperidade de igrejas neopentecostais, chamando-os de mercenários. O que caracteriza uma igreja mercenária não é a sua teologia, mas sim o interesse que está por trás dos planos da mesma. É por isso que dificilmente vamos ouvir um sermão de admoestações nessas igrejas, onde a prioridade é o dinheiro.
Se em sua igreja você não é confrontado com o pecado, se em sua igreja você não escuta sermões sobre a volta de Cristo, santidade, adultério, promiscuidade, avareza, os filhos de Deus e os filhos do diabo, inferno, lago de fogo, estes são alguns temas que tem que estar claro para o ser humano para o cristão. Se você não tem escutado de vez em quando algum tema desses, sinto informar, mas você não esta em uma igreja, você está em um clube social. Experimenta não contribuir mais para ver como você será tratado.
Agora se você quer fazer parte de uma igreja saudável (não perfeita, pois não existe igreja perfeita), procure primeiro saber quanto a igreja investe em missões, quanto a igreja está preocupada com a salvação do ser humano, quanto tempo ela gasta falando e fazendo missão. Pede uma prestação de contas para ver aonde é gasto o dinheiro e por ultimo pergunte o que a igreja tem para oferecer a você? Se ela não oferecer um ambiente familiar, se ela não oferecer preocupação por você, ela estará preocupada em números não em formar verdadeiros discípulos de Cristo.  Quando não procuramos informações sobre esses assuntos poderemos ter varias dores de cabeça ao entramos como membros em uma determinada “igreja”.
Não procure uma igreja para você ser agradado, procure uma igreja onde você realmente vê o Evangelho sendo vivido na vida do ministro/a e dos membros. Caso contrário, de membro você passará a ser sócio.

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